domingo, 25 de novembro de 2012

PEC das domésticas: ações e reações

Com a elevação geral na ordem de 100% nos custos de um empregador para assegurar todos os direitos, estes que caminham para a aprovação ao Senado, a pergunta é:  ainda poderei manter uma empregada doméstica em casa? Terei condições de continuar a ser uma empregadora doméstica?

A preocupação com as domésticas é plenamente justificável, mas e a preocupação com quem as emprega?  Qual foi a preocupação que tiveram os relatores com esta transição, com a mudança? Com quem realmente irá pagar por isso? Será um simples "virem-se" empregadores, "danem-se patroas" ou "deixem de empregar, ué"?

Já  pensaram em  quantas patroas irão deixar de oferecer empregos em suas casas? Isso é bom para a nossa economia? Isso irá aumentar a qualidade de vida da população que não é instruída (não por culpa dos empregadores) e não possui nível técnico? O PEC das domésticas irá trazer alguma forma de não descriminação da categoria empregadas domésticas?

A classe média mais uma vez terá de se adequar, e se reorganizar, principalmente em relação as questões de famílias com filhos.  E quais serão as reações às ações aprovadas por esse PEC?
A matéria: 'O fim de uma profissão' do Estado de São Paulo, do dia 13 de novembro de 2012, ressaltou pontos de atenção da emenda em aprovação. Leia aqui.

Eu, de minha parte, começo a reavaliar o quanto a empregada é necessária e talvez, quem sabe, deixe de ser uma patroa para contratar diaristas.

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