Dorinha Duval, em suas memórias, me contou de uma "limpeza geral" que passou por causa de uma empregada na época em que trabalhava na noite como artista das boites e do teatro de revista, entre as décadas de 40 e 50. A história é, no mínimo, curiosa. O trecho está no livro em que fui co-autora, lançado, em 2002, pela editora Record:
"Tinha uma empregada que fazia faxina, comida e tal. Um dia, fui ensaiar e pedi-lhe que batesse a porta ao sair. Fiquei lá na boate vendo números novos. Quando voltei, não havia mais nada dentro dos armários, ela havia levado tudo que se possa imaginar, nem fui à boite à noite, porque não tinha roupa para trabalhar. Ainda por cima, a única peça que a emprega deixou foi um casaco de pele, com um bilhete que dizia: "Não levei porque já tenho um.""
Dorinha, beijos.
Malu do Livro
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
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