domingo, 28 de março de 2010

Bilhete Único

Não é nenhuma novidade. Mas eu achei que não era para o meu caso. Sei lá...pensei que tinha que ser para passagens diárias, enfim, estava muito mal informada.
Minha empregada vai para casa somente aos finais de semana e eu pago dezessete reais por cada um para transporte. Ontem, conversando numa reunião entre amigos, mais uma vez o assunto empregada doméstica veio à tona.
Foi assim que uma amiga me disse que emitiu o bilhete único pela internet, pagou, e falou para a sua empregada pegar num Unibanco mais próximo da casa dela. Ela recebeu o cartão já carregado para um mês. A empregada dela, como a minha, só vai para casa aos finais de semana.
- Pago R$8,80, não pago mais os dezessete.
Menina! Parece pão-durimo, mão-de-vaquice, o que for, mas é um direito do trabalhador e dos empregadores, não é mesmo?
Hoje, em pleno domingo, entrei no site do Bilhete Único, cadastrei  minha empregada com os dados que tenho dela, e emiti o boleto para pagar amanhã. O cartão demora a chegar uns tres dias após o pagamento, e pode ser entregue  em uma agencia do Unibanco ou em casa, como você optar no site. Vou confiar no serviço oferecido, mas segundo minha amiga, para ela foi tudo muito tranquilo.
Fiquei contente com isso, pois, além de fazer uma economia, nem vou ficar mais correndo para voltar para casa nas sextas para dar o dinheiro trocado para a minha empregada pegar o onibus dela. Menos uma tarefa semanal!
O link é este abaixo e vou colocar na lateral direita do site no "Dá uma olhada, você pode precisar":
http://www.riobilheteunico.proderj.rj.gov.br/

4 comentários:

mãe da aurora disse...

Olá! Meu nome é Thais e sei que o assunto do post não é esse, mas estou com um probleminha e gostaria da sua opinião se possível. Tenho 31 anos e uma filhinha de 1 ano e meio, sou advogada mas parei de trabalhar para ficsar com ela, embora ocasionalmente trabalhe em casa. No último ano tive 10 (verdade, 10!)empregadas diferentes e hoje começou a 11a. Na entrevsta deixei claro a ela que gostaria de ser chamada de dona Thais, mas a dita resolveu me chamar pelo nome e não queor me incomodar e passar para a 12a logo, além de ela parecer ser boa funcionária. Como faço para abordar o assunto com ela? Teria alguma sugestão? Obrigada e parabés pelo blog, foi para os favoritos!

Ma Luiza Ocampo disse...

Thais,
que trip a sua, hein? Dez empregadas em um ano? Acho que você está a caminho de um índice do Guiness Book.Desculpe a brincadeira, pois sei que a coisa é, pelo contrário, muito séria. Minha opinião, e não é de nenhuma especialista, apenas de alguém que compartilha do seu "sofrimento", é de que vale um papo sobre o assunto sim. Talvez a melhor abordagem seja por outro assunto, tipo perguntando sobre os outros empregos dela, como eram suas patroas, uma conversa informal, um bate-papo. Se você já conversou sobre os antecedentes de emprego, lembre de algo que foi falado e puxe o assunto. O momento de falar pode ser na hora de passar alguma rotina da casa, pedir um tipo de comida pro almoço. Seja sincera, fale que prefere ser chamada assim, pergunte se isso a incomoda e o porquê. Procure ver se ela entende, escute o que ela tem para lhe dizer. Pode não parecer, mas isto, a forma de tratar a patroa, é um assunto delicado. Eu já ouvi reclamações de uma delas quando em uma entrevista a "talvez futura" patroa pediu para que fosse chamada de madame. A empregada se recusou a ir trabalhar na casa por isso. Realmente, acho que, em geral, elas não gostam muito de tratar as patroas de dona, senhora ou madame, se sentem mais próximas se for pelo nome, talvez não demostre tanta submissão, e isto, consciente ou inconscientemente, não soe bem para elas.
De qualquer forma, se a incomoda, acho que você deve conversar, saber a opinião dela, e dar sua orientação. Afinal. você é a patroa, e as regras da casa são suas.
Espero ter colaborado e, se puder, me conte como resolveu essa questão.
Obrigada pela sua visita e participação.
Ma. Luiza

Anônimo disse...

Nossa, parei nesse blog por uma dúvida sobre o bilhete único e me deparei com esse comentário triste... mas em que mundo vocês vivem? Ter que chamar de "dona" é ultrapassado demais, gente! E vocês ainda não sabem porque já está na 11a empregada?? rs... Aff.
Ana Maria Esteves

Ma Luiza Ocampo disse...

Ana Maria,
acho que a forma de tratamento não é o mais importante nessa relação de trabalho, com tanto que haja respeito, e isso tem de haver sempre, Eu não gosto que minha empregada me chame de Dona, mas ela me chama, por que quer e talvez por ser muito mais nova do que eu (rs). E também não gosto de que me chamem de tia quem não for meu sobrinho, ou sobrinha, e isso eu também deixo claro para as amigas da minha filha. Quando a gente não gosta que nos tratem por algo, principalmente na nossa casa, continuo achando que vale mais uma boa conversa do que ficar remoendo sem tentar resolver a questão. O mundo que vivemos é este mesmo, observar e considerar a opinião dos outros, sempre com respeito por mais absurda que lhe pareça. É o que penso. Abs